Todos os dias, um novo pedaço de mim... uma nova forma surge e mostra-me do que sou feita realmente por dentro.
Alguns pedaços agradam, são fáceis de aceitar e de mostrar ao mundo... outros são duros de ver, pois mostram as fragilidades humanas no seu esplendor... o que ainda não foi aceite, integrado no todo que me compõe. E como doí ver... magoa, pois sabemos que a ferida mais escondida, também faz parte de nós... mas por vezes assusta tanto que preferimos fugir, fechar os olhos e fingir que não vemos.
E porquê? Porque sabemos que no fundo somos em parte responsáveis pela sua criação e admitir isso a nós mesmos, é preciso muita coragem.
Tenho tentado fazer isso, e sinto que quando não o faço, esse pedaço que não quero ver se torna ainda mais evidente...
É mais fácil escrever, embora por vezes as palavras não surjam facilmente... mas parece que hoje não está a custar tanto..
A ferida está à mostra, e tenho de olhar para ela.
Ao vê-la, percebo que se trata de um pedaço de mim, que há muito não via. A minha menina, criança esquecida e que ainda espera ansiosamente por ser notada, ouvida, aceite e amada...
Como eu te amo minha menina, como lamento ter-me esquecido de ti, quando tu só querias a minha atenção e a de mais ninguém..
Sim, a minha atenção, porque acima de tudo, EU devo escutar o que ficou por dizer. Aquilo que encerras no teu peito, e gritas ao meu ouvido incessantemente:
Alguns pedaços agradam, são fáceis de aceitar e de mostrar ao mundo... outros são duros de ver, pois mostram as fragilidades humanas no seu esplendor... o que ainda não foi aceite, integrado no todo que me compõe. E como doí ver... magoa, pois sabemos que a ferida mais escondida, também faz parte de nós... mas por vezes assusta tanto que preferimos fugir, fechar os olhos e fingir que não vemos.
E porquê? Porque sabemos que no fundo somos em parte responsáveis pela sua criação e admitir isso a nós mesmos, é preciso muita coragem.
Tenho tentado fazer isso, e sinto que quando não o faço, esse pedaço que não quero ver se torna ainda mais evidente...
É mais fácil escrever, embora por vezes as palavras não surjam facilmente... mas parece que hoje não está a custar tanto..
A ferida está à mostra, e tenho de olhar para ela.
Ao vê-la, percebo que se trata de um pedaço de mim, que há muito não via. A minha menina, criança esquecida e que ainda espera ansiosamente por ser notada, ouvida, aceite e amada...
Como eu te amo minha menina, como lamento ter-me esquecido de ti, quando tu só querias a minha atenção e a de mais ninguém..
Sim, a minha atenção, porque acima de tudo, EU devo escutar o que ficou por dizer. Aquilo que encerras no teu peito, e gritas ao meu ouvido incessantemente:
Eu estou aqui, e quero a tua atenção!
Preciso de dizer o quanto sofri e sofro porque não sei quem sou nem onde é o meu lar!
Preciso que me guies para casa, para que me sinta finalmente segura e amada...
E eu preciso de ti, para que me recordes novamente o caminho de casa, o caminho que me leve de volta ao Amor, que é o meu lar supremo, onde nada nem ninguém me pode atingir...
Vamos juntas para que juntamos tenhamos mais força para reunir todos os pedaços esquecidos, que ficaram por aí...
Terça, 17 de Julho de 2007, 0:02
SVC
